Já no declinar do dia, a Vice-Presidente da República visitou o pavilhão “Fundo Azul para a Bacia do Congo”, tendo reunido com a Ministra do Meio Ambiente da República do Congo, Arlette Soudan-Nonault, com quem abordou aspectos atinentes àquela bacia partilhada por Angola, República Democrática do Congo, Tchad, Rwanda, República Centro Africana, Marrocos, Guiné Equatorial, Kenya, Uganda, Tanzânia, Zâmbia, São Tomé e Príncipe, República do Congo, Burundi, Camarões, Gabão e Sudão do Sul.
Acompanharam a Vice-Presidente na audiência, a Ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, a Secretária de Estado das Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça e o Embaixador de Angola no Egipto, Nelson Cosme.
Fundo Azul da Bacia do Congo
Os Chefes de Estado dos países que integram a Bacia do Congo aprovaram em 2018 a institucionalização de um Fundo Azul para financiar projectos de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida das populações da região.
Iniciativa do Presidente do Congo, Denis Sassou N’Guesso, o Fundo Azul foi lançado em 2017, em Brazzaville. Os Chefes de Estado assinaram a Declaração de Brazzaville, em sinal do seu comprometimento na salvaguarda da Bacia, a segunda reserva de carbono do mundo, mercê dos seus 220 milhões de hectares de florestas, incluindo a do Maiombe, em Cabinda.
A Bacia, que integra entre outros, os rios Congo (ou Zaire), Kwanza, Cunene, Ubangue (RCA) e o Lago Tanganica, serve milhões de pessoas que vivem da agricultura e da pesca, além de utilizarem o transporte fluvial.